06 junho, 2013

It was your choice

Querias um texto? Vais tê-lo. Já que andas-te tantos meses a pedir-me, eu fá-lo-ei agora... Espero que alguma vez o venhas a ler por ti e espero que penses que o escrevi porque pensei em ti neste momento.
Para começar, devo-te dizer que o tempo que te conheci (sim conheci), foi muito bom. Os meus parabéns por me mostrares a pessoa que eras, e de que eu tanto gostava. Mas agora dirias para ti «mas eu não mudei...». Infelizmente, mudaste e demasiado. Adorava ter aquele amigo a que eu sabia que podia contar e que faria só o que pedisse, mais nada; que tinha o verdadeiro medo de perder alguém; que sabia respeitar-me da devida maneira; que me abria os olhos quando era necessário e que me puxava para o chão quando já "voava" demasiado alto (...). Tanta coisa. Sabes no que te tornas-te? Penso que não. Que eu mesma não sei designar uma palavra para te descrever. Apesar de ter este ar forte, e passar por ti e não dizer nada... No fundo sofro, pois sinto uma saudade enorme do melhor amigo que tinha e que suportava-me todos os dias. Mas não importa para ti, creio eu. Pois foi-te fácil dizer o suposto Adeus que acredito que já estavas ansioso por dar, mas só precisavas de uma situação qualquer para o mencionar.
Porém, não te preocupes mais comigo, depois de ler isto. Eu fui tua amiga, tua companheira e fiz os possíveis para conseguir ver-te bem. Suportei também muita coisa da tua parte e fui a única (se é que me entendes) que te defendia com unhas e dentes; que deu-te atenção em inúmeros dias e que nunca reclamou por nada, pois apesar do meu ar despreocupado, no fundo, acabava por processar tudo o que vivias... Que mais te posso dizer? Não fui eu que me despedi, nem me deste a oportunidade de me explicar uma vez sequer. Mas agora digo-te (pois só agora me senti preparada para tal): Adeus, espero que tudo o que passámos juntos, tenha valido alguma vez a pena.
A escolha foi tua, meu (eterno) melhor amigo.

1 comentário:

Inês . disse...

Olá, sou a Inês e, sabes... senti exactamente aquilo que sentiste quando escreveste este texto. Parecia que estavas a ler a minha mente. Passei pelo que estás a passar, portanto sei "mais ou menos" o que sentes. Um dia vais aprender a viver com a ausência de certas pessoas.

Adoro ler o teu blog, já agora.

Beijinhos