See you there b*tch

Sigo a minha aborrecida rotina, outra vez. Pronta para mais uma semana de trabalho, mas esta semana tem algo em especial que quando acontecer, estarei nervosa por acontecer. Tanto que esperei por este momento para dar de caras com uma pessoa que já precisava de me ouvir à muito tempo. Nunca tive nenhum afecto com essa pessoa. Nunca me pareceu simpática, e as minhas expectativas estavam bem correctas que chegou ao ponto de captar a raiva que tenho em mim.

A tua malvadez, a tua crueldade, a tua forma rude de falar. E sim, eu tratarei por "tu" não por "você". Lá por não a conhecer bem mesmo e sim conhecê-la por terceiros e ser muito mais velha que eu, não é sinal de que tenha o mínimo respeito por ti. Não és boa pessoa, nem és exemplo para ninguém. Posso ficar nervosa, ao ponto de chorar. Mas tu nunca mais irás apontar o dedo à minha progenitora. Não tens a noção do que é ter uma doença crónica e ter a incapacidade de poder ter uma saúde como a dos outros. Ficar arriscada a perder a vida ou até ficar paralisada.

O meu medo por isso é enorme e sempre que tu apareces-te à frente dela, sempre a deixas-te de rastos. Nunca a via a chorar tanto durante os meus dezasseis anos de vida. Pode ser o teu trabalho de proteger, mas não esperava da tua parte dizeres certas coisas dela, como as que eu ouvi e li. Vergonha nunca te faltou, como eu já vi. Boa pessoa, não és com certeza. Um dia vais fazer parte do meu passado, mas passas-te a ficar mal marcada. E tu vais ver que na sexta-feira, a rapariga que era contigo, já não será a mesma. Por como eu costumo dizer, "de mim só têm aquilo que cativaram".

 

.:Precisava mesmo de desabafar, que esta mulher (se é que se chama de mulher) dá-me a volta à cabeça e não estou mesmo com disposição de me dar com caras com ela. Mas se é para pôr um fim nesta porcaria para não voltar a ver a minha mãe a chorar como ela o fez, lá o farei.