02 julho, 2011

past is past, but it hurts


O passado invadiu a minha psique e envolveu um grande abalo em meu coração. Durante muito tempo, não tenho sentido qualquer tipo de ressentimento pelo que fiz, ou até qualquer arrependimento.
Não estou arrependida, isso tenho a certeza, que eu não menti. Porém, já passaram uns meses e picos e não tenho notícias tuas, de por onde andas; o que fazes; com quem andas ou até se te passou alguma coisa. Pergunto-me também se não sentes qualquer saudade em falar comigo ou de estar comigo. Gostava mesmo que me desses uma resposta tão concreta como as perguntas são. Mesmo que fosse crua a verdade, eu preferia ouvi-la.
Mas tenho que relembrar um pequeno pormenor: já fiquei a saber demasiado as coisas que fizeste, as coisas que quiseste e isso não é coisa que uma pessoa que diz que tem tanta responsabilidade, faz. Houveram momentos de autêntica despreocupação quando deverias ser uma das primeiras pessoas a pedir satisfações. E eu guardei estas marcantes memórias numa gaveta, fechei-a a sete chaves, e, escondi cada uma, num canto da casa para não poder abri-la tão cedo. E fico apenas com os momentos em que ambos sorrimos, desabafámos, demos o braço a torcer (...). E agora? Para onde foi isso tudo?
Pois, guardei também na gaveta. Tive uma excelente aventura em busca das sete chaves para poder voltar a abrir a gaveta, porque vejo que não haverá muito cedo, estes momentos que eu tanto desejo. E sim vêm os momentos de pura estupidez da tua parte que eu tanto receio.
Vou confessar que já tenho saudades daquilo tudo. De cada momentinho que a tua personagem esteve presente, literalmente ou não. E agora apagaste-me da tua memória pelos vistos que nem um «Olá» és capaz de me dizer. Se magoei? Acredito que sim, porque pelos vistos, nunca te passou pela cabeça que ganhava coragem para tal. Se não me queres mais à frente? Não sei, bastava dizeres-me, e não punhas mais a vista encima de mim. Mas é engraçado que em alguns momentos, fazes-me imensa falta. És daquelas que são as mais essenciais na vida de uma adolescente e eu não te tenho presente com o teu esteve sempre.
Espero que ainda te lembres de mim...
...que a saudade, mata.

8 comentários:

carina rodrigues disse...

oh está tão perfeito

Vanessa ൪ disse...

Gostei, e é verdade, passado é passado, mas doi sempre :x

carina rodrigues disse...

pois é tens razão querida :l e obrigada!

carina rodrigues disse...

não claro que não levo a mal! sim, eu sei. precisava era que me dissessem essas coisas antes, agora já é tarde para corrigir os erros. somente servem como lição para não os cometer mais*

angie disse...

felizmente já apagou, querida

carina rodrigues disse...

ham ham concordo :) e muito obrigada :')

Joana Patrícia disse...

Sinceramente não sei o que escrever... Sentir saudades? Sim, já senti, imensas! Sentir saudades por alguém que amava e que me partiu o coração? Também, mas felizmente passou. Mas acho que a minha situação, não se assemelha à tua. Contudo há ali uma parte que se destaca para mim: "E agora apagaste-me da tua memória ". Como é que tens certeza disso? Não estás na cabeça dele. Se tu tens boas recordações dos dois, de certeza que ele também terá e independentemente do que aconteceu esquecer-se de ti, nunca esquecerá...

Passa pelo meu blog :)

Joana Patrícia disse...

Realmente não tem nada a ver com o que eu imaginava. Mesmo assim tudo há-de de se resolver :) Desculpa, por alguma coisa