realidades opostas

 

 

Neste curto espaço de tempo, já me passou uma onda gigantesca de pensamentos, que a minha alma afogou-se nas memórias que estes me trouxeram.

Por vezes fico na opinião de que foram bons momentos e que são momentos que devo recordar, pois trouxeram-me alegrias. Alegrias essas, que jamais imaginaria passar tão cedo; penso que podia levar esta experiência como uma aprendizagem, uma lição... Porém lições, apagam-se demasiado depressa. Nunca aprendo, por muito que sofra ou passe mal... A história acaba sempre do mesmo modo. Por outro lado, desejo esquecer-me de tudo. Fingir e mentir que não me lembro de nada, nem sequer da tua pessoa. Apetece-me mandar todas as páginas da Nossa História pela janela fora e que, um dia a chuva borre toda a tinta. Um rabisco aqui e outro ali, rabiscos e mais rabiscos... pormenores.

Isto é uma luta do sentimentalismo contra a razão. Sempre fui mais dada à razão. Porém o sentimento invade-me o peito e provoca tudo aquilo que a razão nega. São realidades opostas que, nos dias de hoje, estou a viver intensamente. E desejava não ter nada... nada.