man, woman and he.

Meu queridos seguidores, passaram uns quantos dias de vai e vens, e no último post eu comentei convosco o que se andava a passar comigo. Pois bem, não é nada mais, nada menos como um segundo reencontro com o passado, porém este ainda é um pouco mais recente que o outro. Este passado terminou, não faz muito tempo, e veio uma onda de recordações que trepaçou a minha cabeça.

Faço uma pergunta a mim mesma já à uns tempos que é a seguinte: Porque é que quando dizem no teu nome, ou entras para uma conversa ou julgam-te de qualquer forma, eu não gosto que falem de ti? Pois bem, pois bem, ainda não veio uma resposta muito positiva quanto a isso. Quer dizer, ainda não encontrei nem uma resposta! E porque é que é tão difícil encontrá-la? Ou sou daquele tipo de rapariga que gosta muito de complicar as coisas em vez de simplificar, ou tu é que me marcas-te de tal forma que parece que a minha ferida ainda não cicatrizou, onde estão constantemente a infectá-la com comentários ignorantes.

E diante disto, passaram mais uns quantos dias de pensamentos em busca da minha adequada resposta. E por alguns espaços temporários, acabei por começar a entrar numa profunda ansiedade de dúvidas de se já te teria esquecido realmente. Se te já tinha apagado da minha memória, e de repente fez-se uma luz e encontrei apenas isto: neste tempos, eu não o esqueci nem o apaguei da minha memória, apenas limitei-me a não lembrar-me dele; pois se eu já o tivesse esquecido, não estaria a circular nesta rotunda ao mesmo passo e acabar sempre no mesmo ponto, além do mais, neste momento já nem saberia quem ele era. É pois, penso que nesse sentido tenho uma certa razão e é o que todas nós raparigas nos limitamos a fazer hoje em dia, não tentar lembrar de quem nos marcou tanto, enquanto que o sexo oposto (grande parte, pois ainda acredito que hajam excepções) consegue mesmo esquecer. Ignoram-nos de tal forma que olham para a nossa cara no meio de uma multidão e seremos sempre àquilo que designo de "mais uma". 

Deixa-me triste e curiosa ao mesmo tempo de como o Homem, hoje, é capaz de ignorar coisas tão importantes. E ao deixar essas coisas, consegue divertir-se, sorrir, sair, entre outras coisas que nós Mulheres não sabemos fazer: aproveitar a vida como eles. Porém, todos os nossos actos sempre trazem consequências claro, e as deles são sempre maiores que as nossas, pois nós temos basicamente a noção do que significa a palavra problema, então resolvemos-lo por uma questão de prevenção. Eles juntam-nos, e futuramente afogar-se-ão, pois quiseram aproveitar o máximo que puderam em um dia, enquanto nós, saberemos aproveitar o máximo a vida inteira.

PS: eu não fiz este texto para apontar o dedo a ninguém, nem ao Homem, mas grande parte deles, são assim (temos que ser realistas).