21 outubro, 2011

realmente matas mesmo, saudade. 2#


Apetece-me afogar num sono profundo, ficar a dormir durante horas a fio. Apetece-me sonhar um pouco e aventurar-me por coisas que a realidade me impede de fazer. Apetece-me respirar fundo no próprio sonho e ter uma respiração natural na realidade. Apetece-me encostar a cabeça numa almofada, e sentir um conforto na cabeça tal e qual à aspirina. Apetece-me deitar numa cama quase dura que nem pedra para não chegar ao dia a seguir e sentir uma dor nas costas. Apetece-me, mais algo...
Pois, apetece-me ter um corpo que me aqueça, um braço em volta da minha cintura, um nariz encostado ao meu, um bafo quente a dar no rosto. Quero ouvir umas palavras reconfortantes e sentir um forte abraço a meio do sono, quero sentir um beijo na bochecha, enquanto no meu sonho faço as minhas explorações num mundo aparte. Aquele mundo que nós gostamos de chamar, e que também muitos contos têm, de nosso. Pois, afinal não quero um corpo, e, sim o teu corpo; não um braço, e, sim o teu braço; não um nariz, e, sim o teu nariz (...)
Tem-me feito imensa falta estas coisas todas, tem. E não vejo mais a hora para ter o nosso tempo. Sabes que te quero, mas como muitas vezes já o disse, a saudade mata.

10 comentários:

carina disse...

gostei imenso e a saudade, quase que mata:)

Maria Inês disse...

Não poderia estar mais de acordo querida, força!

máfs. disse...

adorei.. a saudade mata, mas sempre ouvi dizer que é a prova de que o passado valeu realmente a pena :)

Maria Inês disse...

Obrigada Sara, que querida :D

Maria Inês disse...

Também estás no 11º querida? Agora torna-se mais complicado :s

máfs. disse...

isso é bom.. a mim não anda nada bem :C

Maria Inês disse...

Eu também não posso queixar querida :D

Joana disse...

está lindo
vou seguir :)

Joana disse...

ohh, de nada :)

Sis. disse...

a saudade mata, mas comprova e mostra muita coisa :)