Pergunto-me agora, após algumas poucas semanas, porque raio ainda me preocupo contigo? Porque ainda me dou ao trabalho de querer saber como estás, como vão as tuas notas, se tens estado em segurança. Para quê se no final de tudo, só me vais ignorar e vais me dar com os pés outra vez? Disseste-me tudo, disseste-me que continuaríamos amigos, que ficaria tudo bem, que nos falaríamos como se nunca tivesse acontecido nada de mal. Promessas, promessas e mais promessas... E eu, feita parva -como sempre- acreditei nas tuas palavras, abracei-as como se não houvesse amanhã. Levei tal conto de fadas tão a sério que hoje, arrependo-me de certa forma de ter tido a crença de que tudo iria correr bem.
Como as aparências iludem e como o tempo nos mostra a verdade e a verdadeira faceta das pessoas, com o tempo aprendemos, é verdade. O problema é tropeçarmos sempre na mesma pedra. É uma lição que (pelo que vejo) tenho de sublinhar trinta vezes para se sobressair a todas as outras, pois vejo que nunca mais aprendo. Talvez, um dia...
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