20 julho, 2015

Paraquedas


O tempo aparenta ser tão curto mas passa de um modo tão lento que se torna mais que suficiente para poder pensar nas coisas. Já tive uma perspectiva mais positiva, porém já me passaram inúmeros pensamentos negativos. Sinto que estou a ser parva em acreditar que possa existir algo, que podia haver hipótese. Até sinto que a maior parvoíce no meio disto tudo é ainda não ter tomado coragem para dizer o que sinto e cortar o mal pela raíz.
Por outro lado, tenho receio de cair da altura em que estou, e magoar-me a sério. Sinto que não devia ter criado tantos filmes ou ter idealizado algo que nem está dado como garantido. Mas tu fazes-me voar. Trazes-me a alegria, mas quem a disfruta sou apenas eu, esta aventura só existo eu. Não existe um tu  ou um nós, no meio desta charada toda. Por momentos, até nem me importo que só esteja eu - visto que sempre fui a favor de que todos precisamos de um espaço só nosso -, porém há alturas que me invade a necessidade da tua presença, da tua palavra, do teu estar. Não peço carinho, não peço um abraço, não peço nada mais nada menos que a tua companhia. Sabe-me bem e faz valer o meu dia, sempre.
Desejo-te sim, mas o risco é grande que prefiro ficar por aquilo que me dás... 

6 comentários:

Ísis disse...

Porque não arriscar? A vida é curta demais...

Ísis disse...

r: Porquê? :)

Ísis disse...

r: Compreendo querida mas se ele for teu amigo isso não acontecerá. Que tudo corra pelo melhor...

Ísis disse...

r: De nada querida. Força :)

Paulo Silva disse...

Sinto-me tão assim... E ainda por cima a pessoa dá esperanças, ilude, parece que ama. No fim é apenas amigo, dá-te o seu ombro. E dói, dói serem apenas amigos. Dói saberes isso mas o que mais dói é tu não quereres afastar-te dele porque para além de amor existe amizade e ele é tudo aquilo que conheces.
Damn. Revejo-me tanto aqui!

C. disse...

Aqui estão as prometidas respostas sobre O mundo secreto do Bloco Operatório!